sexta-feira, 21 de maio de 2010

Videos legais 1

Dois videos muiiiiito legais que encontrei pela net.

fontes direto do you tube:

kutiman-thru-you e uma propaganda da câmera PEN, da Olympus.

No primeiros, eles usaram aulas de música que encontramos aos milhares no you tube para compor um som pra lá de legal. O segundo é um comercial da Olympus usando stopmotion.



quinta-feira, 20 de maio de 2010

Iran....continuação!

fonte: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2010/05/20/lula-critica-politica-de-ter-inimigos-dos-eua-na-conducao-do-caso-do-ira.jhtm

Duas citações do discurso:

“A verdade nua e crua é o seguinte: o Irã, que era vendido como se fosse o demônio e que não queria sentar (para negociar). O Irã resolveu sentar na mesa de negociação. Eu quero ver se os outros vão cumprir aquilo que pediam ao Irã"

"...tem gente que não sabe fazer politica se não tiver um inimigo..."

É exatamente o que falavamos no post anterior, sobre a necessidade de se ter um 'bode expiatório' para política externa, e interna também. De acordo com o ministro das Relações Exteriores da França, apenas 3 dos 15 países membros do Conselho não aprovam as sanções.
Os EUA disseram ter apoio tanto da China, quanto da Rússia. Óbvio que o Reino Unido e a França já são votos certos. Porém, o chanceler russo disse que aguarda um consenso sobre as sanções da ONU contra o Irã, além de ter defendido uma análise mais aprofundada do acordo mediado entre Brasil, Turquia e Iran. Parabéns ao governo japonês, que elogiou o acordo, mas ressaltou que a situação continua grave...
De qualquer forma, o governo chinês declarou que a China apóia a sanção, desde que o uso da força não seja levado a cabo como forma de resolver o problema.
Detalhe, os principais mercados importadores de produtos iranianos são a China, o Japão, a Turquia e a Coréia do Sul. China também é o país que mais exporta para o Iran, seguido da Alemanha, Emirados, Coréia do Sul e Russia.
O Brasil encara o acordo de Teerã como 'um passaporte para uma solução negociada e pacífica", de acordo com Amorim (fonte: estadão) e que 'ignorar o acordo é desprezar a busca de uma solução pacífica e negociada".
Novamente afirmo. O Iran não é o país modelo de ninguém, é um regime que desaprovo, quando analiso de perto. Ao passo que sempre fui um defensor dos EUA, mesmo com toda arrogância e mania de 'rei do gado', mas o que mais incomoda é a política 'vamos invadir'. Isto não tem efeito. O acordo pode ser pouco relevante, não coloco isto em debate, mas é um acordo. Porque partir pra briga?

fashionismo...


Regina Casé foi fotografada no calçadão do Leblon, zona sul do Rio, e de acordo com a matéria de onde peguei a foto, ela 'se superou desta vez', rsss! A matéria fazia referência, é lógico, ao visual de Regina...uma 'capa de chuva', pelo que parece.

Uma das coisas que mais gosto de viver aqui no Japão é o fato de ninguém, absolutamente ninguém se importar com o que você está vestindo. A coisa aqui passa dos limites muitas vezes, devo admitir, mas é assim que eles agem. Cancei de ver japonês em loja de conveniência de pijama e sapado de salto (da esposa, naturalmente). Imagino a cena. O sujeito está tranquilamente tomando seu saquê em casa, assistindo TV, quando acaba o cigarro. Ele de pronto pega o primeiro sapado que encontra na porta de casa (é assim que é aqui, não se entra de sapado dentro de casa, mas isto todos já sabem) e sai pra rua comprar o que precisa. 

Andar em Tóquio é uma aventura para os olhos. Você pode combinar tudo, e descombinar também. E assim é. Como carioca, gosto também do modo despojado com que nos vestimos (brasileiros de um modo geral, principalmente cariocas) e é de chamar atenção que a Regina Casé tenha conseguido "chamar atenção" mais ainda, rs! Eu aprovo. Que cada um saia do jeito que queira e se sinta bem. A vontade pessoal!

Na foto ao lado, Sarah Parker, fotografada em NY, com um guarda-chuva 'estilo Rio'. Amei! Quero um destes também. Super nacionalista, fico empolgado de ver um monumento brasileiro tão famoso e respeitado como a Torre Eiffel e a Estátua da Liberdade. Gosto de ouvir em lojas japonesas MPB (aqui toca e muito) e gente com camisa da seleção brasileira. Gostei!

terça-feira, 18 de maio de 2010

Geopolitica, Armas Nucleares ou Interesses Econômicos?

Tenho acompanhado o desenvolvimento do acordo entre Brasil, Turquia e Irã no que diz respeito ao enriquecimento de urânio. Não quero falar nada técnico, sei apenas que enriquecendo urânio, pode-se chegar até a bomba atômica, o que é reprovável.
Gostei de ver a atuação do itamarati (não é lula óbvio, mas o Estado brasileiro como um todo) neste processo, e fico contente, porque demonstra amadurecimento, vontade e acima de tudo, respeito por parte de outras nações.
Vivendo aqui no exterior, é que a gente percebe o quão 'fracos', em todos os sentidos, somos percebidos como nação.
Lula foi ao Irã desacreditado, mas ainda assim, cavou um acordo, que foi menosprezado pela imprensa internacional, me chamou atenção especial a imprensa francesa, quando dizem que a participação do Brasil no processo foi inferior ao da Turquia.
Ai me pergunto, como assim? Se a própria Turquia já tinha desistido de participar do processo, e mudou de idéia em cima da hora.

Em hipótese alguma sou anti-americano. Muito pelo contrário. Mas não me canso de pensar que a própria recusa em aceitar este acordo (que já é alguma coisa, mesmo que seja um pretexto para ganhar tempo, como está sendo afirmado), e impor sanções econômicas, revela outras intenções.  Ai, assisto um vídeo sobre Irã ser um refugio atual da rede AlQaeda. Me fez lembrar Iraque.
Começa o "bla bla bla". Iraque isto, Iraque aquilo, e pronto, temos uma invasão.
Que efeitos positivos tivemos desta invasão?

E qual o objetivo de uma outra invasão? Sempre pensei que os EUA de Bush não desmantelariam jamais a AlQaeda, não por que fosse uma tarefa impossível, mas porque históricamente, a politica externa americana precisa de um 'inimigo'. URSS, Narcotraficantes sul-americanos, Ditadores africanos, e agora, recentemente, terroristas islâmicos.
Outro ponto a ser considerado é que, para as grandes potências, nações ainda 'adolescentes' começarem a pensar por conta própria, cuidar de seus interesses e inclusive, intermediar conflitos de âmbito mundial, incomoda. É uma questão de geopolítica, creio. (ver matéria da Folha)